Nos últimos anos, a Cannabis medicinal tem ganhado destaque no cenário clínico, atraindo cada vez mais atenção de profissionais da saúde, pacientes e pesquisadores. Esse interesse crescente é resultado das evidências científicas que apontam o potencial terapêutico da planta no tratamento de diversas condições.
Apesar desse avanço, o tema ainda enfrenta muitos desafios, especialmente relacionados ao estigma histórico que acompanha a Cannabis e à falta de informação clara e acessível sobre seu uso medicinal. Muitas vezes, o preconceito e a desinformação dificultam o entendimento das reais possibilidades e limitações dessa terapia, tanto para o público quanto para profissionais de saúde.
Reunimos alguns dos mitos mais comuns que envolvem o uso terapêutico da Cannabis medicinal, buscando esclarecer dúvidas e desmistificar conceitos errados sobre esse recurso cada vez mais relevante na medicina moderna. Confira:
O uso de Cannabis medicinal é um tratamento novo e não testado (MITO)
O uso da Cannabis medicinal remonta a séculos. Hoje, existem inúmeros estudos que comprovam sua eficácia no tratamento de várias patologias. Além disso, há pesquisas em andamento em todo o mundo que buscam compreender cada vez mais o potencial terapêutico da planta para justificar seu uso no contexto clínico.
Cannabis medicinal é ilegal em todos os lugares (MITO)
A regulamentação da Cannabis medicinal varia em todo o mundo, mas já é permitida em muitos países. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autoriza a importação mediante prescrição médica. As legislações continuam evoluindo para facilitar o acesso a essa terapia.
Cannabis medicinal não é segura (MITO)
Sob orientação médica e com doses ajustadas, a Cannabis medicinal é segura. Além disso, os produtos à base da planta são regulamentados e passam por testes rigorosos para garantir a qualidade e minimizar riscos.
Todo produto derivado de Cannabis tem efeito psicoativo (MITO)
Nem todos os derivados da planta causam “barato”. O THC (tetraidrocanabinol) é o principal composto psicoativo, mas o CBD (canabidiol), amplamente utilizado em produtos, não possui esse efeito. Além disso, baixas concentrações de THC geralmente não causam alterações significativas.
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