A diabetes é um problema de saúde pública crescente no Brasil, com uma prevalência elevada. De acordo com a Pesquisa Vigitel Brasil 2023 – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, estima-se que mais de 10% da população brasileira viva com a doença, enquanto 46% não sabem que a possuem. O país ocupa a 5ª posição na lista de maiores incidências de diabetes no mundo.
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada por desregulações metabólicas, que podem levar ao aumento dos níveis plasmáticos de glicose no sangue. Se não for adequadamente tratada, a diabetes pode resultar em uma série de complicações graves, como doenças cardiovasculares, neuropatias, problemas renais, danos à visão e até mesmo amputações. O controle adequado da glicemia, por meio de uma combinação de medicação, alimentação saudável e mudanças no estilo de vida, é essencial para prevenir essas complicações e garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
A diabetes está relacionada ao metabolismo, e o Sistema Endocanabinoide (SEC) desempenha um papel importante na regulação de processos no corpo humano. Nesse sentido, a Cannabis pode estimular o SEC, modulando diferentes funções metabólicas e contribuindo para o controle da diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica, além de atuar no controle da glicose e resistência à insulina, melhorando diversos outros parâmetros metabólicos, o que pode ser benéfico para o gerenciamento da diabetes.
O dia 14 de novembro é considerado o Dia Mundial da Diabetes, escolhido em homenagem ao aniversário de Sir Frederick Banting, que, junto com Charles Best, descobriu a insulina em 1921. Essa descoberta foi um marco fundamental no tratamento da doença, salvando milhões de vidas ao longo das décadas. Desde então, muitas inovações têm surgido para melhorar o controle da diabetes, permitindo que os pacientes vivam com mais saúde e qualidade de vida.
O avanço no tratamento da diabetes, desde a descoberta da insulina até terapias mais recentes, como a Cannabis medicinal, que surge como uma abordagem terapêutica promissora, demonstra o quanto a medicina tem evoluído, proporcionando melhores opções para o manejo de doenças crônicas. Isso destaca a importância da conscientização e da pesquisa contínua para aprimorar o cuidado e a qualidade de vida dos pacientes que convivem com essa condição.
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